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quarta-feira, 18 de maio de 2016

UPA CIC e da Fazendinha em Curitiba estão sempe lotadas


Pena que o prefeito Gustavo Fruet não acompanha o blog do Barletta... Estamos registrando uma situação ocorrida e a necessidade de melhorias para colaboradores, enfermeiros, médicos e usuários das UPA's citadas.
 
Como usuário do sistema publico municipal de Saúde, presidente do conselho local de Saúde da unidade Atenas e membro suplente do Conselho Distrito CIC, em uma oportunidade nas UPA's CIC e da Fazendinha.
 
Verdade que a crise econômica e o alto índice de desemprego tem contribuído para piorar ainda mais a situação da Saúde Publica em todo Brasil. Em grande cidades como Curitiba, o problema também atinge as UBS - Unidades Básicas de Saúde, UPA - Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais conveniados com o SUS.
 

A ausência de uma boa estrutura para enfermeiros, médicos e outros profissionais trabalharem, juntamente com a falta de medicamentos e médicos para o atendimento dos pacientes, tem deixado prejudicado e muito a população que precisa do serviço público.



No dia 17/5, levei um menor de 14 anos na UPA CIC. Com febre alta e dores no corpo. Após o fechamento das UBS, essa era a única opção.



Na UPA CIC – chegada as 20h30

Na recepção fui informado que no momento 03 médicos faziam o atendimento. 61 pessoas aguardavam atendimento e outras 18 avaliação. Ah, para Pediatria 33 crianças esperavam atendimento para um médico. No local havia um paciente adulto aguardando consulta medica desde as 14h00.

Achei que a grande demanda fosse motivada pelo fechamento para reforma da UPA Campo Comprido. Então resolvi me deslocar para a UPA Fazendinha que avia sido reaberta depois de uma reforma.



Na UPA Fazendinha – chegada as 21h00

Na unidade a situação era idêntica a primeira. O quadro era de 03 médicos no atendimento e 18 pessoas aguardavam atendimento. Tiveimpressão de muito mais gente no local. A unidade estava lotada. Quando perguntei sobre o tempo de atendimento foi informado que estava levando de 2 a 3h. Só na fila para avaliação na minha frente tinham 19 pessoas aguardando.

Ah, notei que na unidade que foi recentemente reformada, o painel de chamada dos usuários nãos estava instalado no local. Um bebedouro também estava em manutenção. Decidi ir ao Hospital Evangélico.



No Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – chegada as 22h28

No local devido a idade do menor (14 anos), fomos encaminhados ao setor de pediatria. Mais um lugar lotado. Na nossa frente 15 pessoas aguardavam atendimento. Outras internadas e com resultados de exames em mãos também esperavam atendimento. O plantão era feito por 02 médicos. De repente, a recepcionista diz; “se estava demorando agora vai demorar mais ainda, acabou de chegar emergência e os dois médicos estarão em atendimento e as consultas estão suspensas até o momento'...isso porque havíamos acabado de chegar. Recebemos a indicação de que no Hospital de Clinicas da XV, havia uma UPA. Tocamos pra lá.



Na UPA do Hospital de Clinicas – chegada as 22h30

Deparamos com a mesma situação. No plantão 02 médicos para atender umas 30 pessoas. Um paciente que havia chegado as 20h30, ainda teria sido atendido. Além de uma fila para passar na avaliação. Que um paciente acabou perguntando onde estava a avaliadora, que fazia 30 minutos que não aparecia.



Meu amigo, as 23h30 resolvemos ir pra casa e esperar o dia seguinte para retornar a UPACIC, para tentar o atendimento. Já no dia seguinte, 18/5, por volta das 7h30 nosso filho na unidade e depois de 1h aguardando foi atendido e medicado com sintomas do H1N1. 


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