Pena que o prefeito Gustavo Fruet não acompanha o blog do Barletta... Estamos registrando uma situação ocorrida e a necessidade de melhorias para colaboradores, enfermeiros, médicos e usuários das UPA's citadas.
Como usuário do sistema publico municipal de Saúde, presidente do conselho local de Saúde da unidade Atenas e membro suplente do Conselho Distrito CIC, em uma oportunidade nas UPA's CIC e da Fazendinha.
Verdade que a crise econômica e o alto índice de desemprego tem contribuído para piorar ainda mais a situação da Saúde Publica em todo Brasil. Em grande cidades como Curitiba, o problema também atinge as UBS - Unidades Básicas de Saúde, UPA - Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais conveniados com o SUS.
A
ausência de uma boa estrutura para enfermeiros, médicos e outros
profissionais trabalharem, juntamente com a falta de medicamentos e
médicos para o atendimento dos pacientes, tem deixado prejudicado e
muito a população que precisa do serviço público.
No
dia 17/5, levei um menor de 14 anos na UPA CIC. Com febre
alta e dores no corpo. Após o fechamento das UBS, essa era a única opção.
Na
UPA CIC – chegada as 20h30
Na
recepção fui informado que no momento 03 médicos faziam o
atendimento. 61 pessoas aguardavam atendimento e outras 18 avaliação.
Ah, para Pediatria 33 crianças esperavam atendimento para um médico. No local havia um paciente adulto aguardando
consulta medica desde as 14h00.
Achei
que a grande demanda fosse motivada pelo fechamento para reforma da UPA Campo
Comprido. Então resolvi me deslocar para a UPA Fazendinha que avia
sido reaberta depois de uma reforma.
Na
UPA Fazendinha – chegada as 21h00
Na
unidade a situação era idêntica a primeira. O quadro era de 03
médicos no atendimento e 18 pessoas aguardavam atendimento. Tive a impressão de muito mais gente no local. A unidade estava lotada. Quando perguntei
sobre o tempo de atendimento foi informado que estava levando de 2
a 3h. Só na fila para avaliação na minha frente tinham 19 pessoas
aguardando.
Ah, notei
que na unidade que foi recentemente reformada, o painel de chamada
dos usuários nãos estava instalado no local. Um bebedouro também
estava em manutenção. Decidi ir ao Hospital Evangélico.
No
Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – chegada as 22h28
No
local devido a idade do menor (14 anos), fomos encaminhados ao setor
de pediatria. Mais um lugar lotado. Na nossa frente 15 pessoas aguardavam
atendimento. Outras internadas e com resultados de exames em mãos
também esperavam atendimento. O plantão era feito por 02 médicos. De
repente, a recepcionista diz; “se estava demorando agora vai
demorar mais ainda, acabou de chegar emergência e os dois médicos
estarão em atendimento e as consultas estão suspensas até o
momento'...isso porque havíamos acabado de chegar. Recebemos a
indicação de que no Hospital de Clinicas da XV, havia uma UPA.
Tocamos pra lá.
Na UPA do Hospital de Clinicas – chegada as 22h30
Deparamos
com a mesma situação. No plantão 02 médicos para atender umas 30
pessoas. Um paciente que havia chegado as 20h30, ainda teria sido
atendido. Além de uma fila para passar na avaliação. Que um
paciente acabou perguntando onde estava a avaliadora, que fazia 30
minutos que não aparecia.
Meu
amigo, as 23h30 resolvemos ir pra casa e esperar o dia seguinte para retornar
a UPACIC, para tentar o atendimento. Já no dia seguinte, 18/5, por
volta das 7h30 nosso filho na unidade e depois de 1h aguardando foi atendido e
medicado com sintomas do H1N1.
Fonte:
Silvio
Barletta II
Imprensa
Esportiva e Relações Comunitárias
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